Era vazio,
um buraco sem fundo,
quanto mais cavava
mais o nada achava.
Mas era enorme,
um furo enorme.
Só de pensar, doía,
e de lembrar, chorava.
Era uma dor lenta,
mas profunda,
tão funda
que nem mais o nada encontrava.
Mais sobrevivia,
de pura poesia,
quanto mais escrevia,
esquecia.
Até quem um dia,
cansada da agonia,
lentamente se apagou,
mas um furo enorme deixou.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
O último laço da amizade
Por que fizestes isto comigo?
Fui até o fundo do poço só para te buscar.
Me arrisquei sem nenhuma dó.
Me coloquei em baixo de ti para amortecer sua queda.
E você colocou em risco toda a nossa amizade.
Quando me abaixei pra ti,
você pisou em mim, sem nenhuma piedade.
E assim desatou o nosso último laço de amizade.
Fui até o fundo do poço só para te buscar.
Me arrisquei sem nenhuma dó.
Me coloquei em baixo de ti para amortecer sua queda.
E você colocou em risco toda a nossa amizade.
Quando me abaixei pra ti,
você pisou em mim, sem nenhuma piedade.
E assim desatou o nosso último laço de amizade.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Um só nó
Enrolados,
entrelaçados,
um laço só.
Pode ser de cetim,
de seda,
ou de filó.
Ponha a agulha na linha e comece a tecer.
Não precisa ser bela,
nem singela.
Apenas ate e desate este imenso nó.
Então desamarre o laço do sentimento.
entrelaçados,
um laço só.
Pode ser de cetim,
de seda,
ou de filó.
Ponha a agulha na linha e comece a tecer.
Não precisa ser bela,
nem singela.
Apenas ate e desate este imenso nó.
Então desamarre o laço do sentimento.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Ignorância não é a solução
Amarrei os olhos com uma venda,
não queria mais ver a maldade das pessoas.
Prendi minha respiração,
não queria mais sentir o cheiro da poluição.
Tapei meus ouvidos,
não queria mais ouvir os gritos de dor.
Depois de perder alguns sentidos,
percebi que nada mudava em minha volta.
A maldade continuava a acontecer,
a poluição só aumentava,
e ao gritos da pessoas ficavam cada vez mais altos.
Notei que não era me privando de tais dores que mudaria eles,
somente me tornava ignorante dos problemas alheios.
não queria mais ver a maldade das pessoas.
Prendi minha respiração,
não queria mais sentir o cheiro da poluição.
Tapei meus ouvidos,
não queria mais ouvir os gritos de dor.
Depois de perder alguns sentidos,
percebi que nada mudava em minha volta.
A maldade continuava a acontecer,
a poluição só aumentava,
e ao gritos da pessoas ficavam cada vez mais altos.
Notei que não era me privando de tais dores que mudaria eles,
somente me tornava ignorante dos problemas alheios.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
A porta
Fiquei à sua espera,
parei em frente a porta.
Abra ela para eu poder entrar.
Aqui fora faz frio e pode chover a qualquer momento.
Deixa eu me aconchegar e envolver seus braços em mim,
só quero poder te amarrar e nunca mais soltá-lo.
Diz que abre a porta e eu vou parar de tocar a campainha.
parei em frente a porta.
Abra ela para eu poder entrar.
Aqui fora faz frio e pode chover a qualquer momento.
Deixa eu me aconchegar e envolver seus braços em mim,
só quero poder te amarrar e nunca mais soltá-lo.
Diz que abre a porta e eu vou parar de tocar a campainha.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Um segredo a desvendar
Acontece toda vez que eu tento.
Algo maior me impede,
não sei ao certo o que é,
mas é algo que eu não posso controlar.
É mais forte do que eu.
É difícil de se quebrar.
E quase impossível de se ver.
Ainda não descobri o que é,
mas quando souber lhe contarei.
Algo maior me impede,
não sei ao certo o que é,
mas é algo que eu não posso controlar.
É mais forte do que eu.
É difícil de se quebrar.
E quase impossível de se ver.
Ainda não descobri o que é,
mas quando souber lhe contarei.
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