domingo, 14 de novembro de 2010

O desamor

Profunda solidão, que amargura meu coração,
levando consigo todo explendor da vida.
Vida vivida, ressentida e absolvida.
Tudo aquilo que nao podemos ver, apenas crer.
Toda aquela dor que castiga, mastiga e regujita o meu sofrer.
Longe de tudo, perto do nada.
Sinta o vento fresco sobre a alma,
aquele que traz o frio e apaga as velas que aquecem o corpo.
Descubra o mundo que não existe,
resiste.
Derrama a lágrima sobre o papel,
que vai desanhando tudo que a borracha pede para apagar.
Minta e desminta sobre meu olhar.
Esqueça de tudo,
aceite o improvável,
porém sem lamentar o passado.
Desprenda-se todo do material e do real.
Agora sonhe com outra flor e prove o seu odor.
Plante uma nova vida e esqueça aquela querida amiga.

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